terça-feira, agosto 29, 2006

Muito Obrigada!


Meus amigos,
Não imaginam a minha alegria quando vi que estavam a construir este blog com poesia... quero agradecer cada letra e cada vírgula que deixaram em tom de comentário. ...

Deixo-vos uma citação de Mário Quintana: "Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas."

5 Comments:

Blogger Marito said...

desde ja agradeço as tuas palavras e keria deixar a proposta d dar no natal mts livros aos nossos governantes, pk ha mta coisa k precisa d ser mudada... ;p

jokas

8/29/2006 5:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

CORPO HABITADO

Corpo num horizonte de água,
corpo aberto
à lenta embriaguez dos dedos,
corpo defendido
pelo fulgor das maçâs,
rendido de colina em colina,
corpo amorosamente humedecido
pelo sol dócil da lingua.

Corpo com gosto de erva rasa
de secreto jardim,
corpo onde entro em casa,
corpo onde me deito
para sugar o silêncio,
ouvir
o rumor das espigas,
respirar
a doçura escuríssima das silvas.

Corpo de mil bocas,
e todas fulvas de alegria,
todas para sorver,
todas para morder até que um grito
irrompa das entranhas,
e suba às torres,
e suplique um punhal.
Corpo para entregar às lágrimas.
Corpo para morrer.

Corpo para beber até ao fim -
meu oceano breve
e branco,
minha secreta embarcação,
meu vento favorável,
minha vária, sempre incerta
navegação.

EUGÉNIO DE ANDRADE

9/15/2006 11:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A saga das cores, é incontrolável e tambem cá chegou.

Vermelho e azul em teu
CORPO HABITADO

Corpo num horizonte de água,
corpo aberto
à lenta embriaguez dos dedos,
corpo defendido
pelo fulgor das maçâs,
rendido de colina em colina,
corpo amorosamente humedecido
pelo sol dócil da lingua.

Corpo com gosto de erva rasa
de secreto jardim,
corpo onde entro em casa,
corpo onde me deito
para sugar o silêncio,
ouvir
o rumor das espigas,
respirar
a doçura escuríssima das silvas.

Corpo de mil bocas,
e todas fulvas de alegria,
todas para sorver,
todas para morder até que um grito
irrompa das entranhas,
e suba às torres,
e suplique um punhal.
Corpo para entregar às lágrimas.
Corpo para morrer.

Corpo para beber até ao fim -
meu oceano breve
e branco,
minha secreta embarcação,
meu vento favorável,
minha vária, sempre incerta
navegação.

EUGÉNIO DE ANDRADE

9/16/2006 4:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

CORPO HABITADO

Corpo num horizonte de água,
corpo aberto
à lenta embriaguez dos dedos,
corpo defendido
pelo fulgor das maçâs,
rendido de colina em colina,
corpo amorosamente humedecido
pelo sol dócil da lingua.

Corpo com gosto de erva rasa
de secreto jardim,
corpo onde entro em casa,
corpo onde me deito
para sugar o silêncio,
ouvir
o rumor das espigas,
respirar
a doçura escuríssima das silvas.

Corpo de mil bocas,
e todas fulvas de alegria,
todas para sorver,
todas para morder até que um grito
irrompa das entranhas,
e suba às torres,
e suplique um punhal.
Corpo para entregar às lágrimas.
Corpo para morrer.

Corpo para beber até ao fim -
meu oceano breve
e branco,
minha secreta embarcação,
meu vento favorável,
minha vária, sempre incerta
navegação.

EUGÉNIO DE ANDRADE

10/11/2006 7:37 da tarde  
Blogger C said...

Ola vi o teu blog e gostei mt! uma certa tristeza suave, mas que não afoga um optimismo teimoso :) bjs

11/02/2006 3:57 da tarde  

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