Aqui, á hora do jantar...
É incrível a quantidade de pensamentos que nos surgem quando estamos fechados numa sala... á espera que alguém nos venha buscar para fazer qualquer coisa que não nos apetece, e que nem temos a certeza se queremos...
Mas uma vontade estúpida da natureza faz-nos assumir firmemente um compromisso que aceitamos sem vontade e que passamos o tempo a rezar para que não aconteça...
Pode ser perigoso, se levarmos a vida toda assim.
Seremos velhos e estaremos parados no tempo e na vida (o que é a vida sem o tempo) se não começarmos, desde já, a tomar a pulso as nossas decisões...
Seremos velhos e não teremos nada de nosso (o que é a vida senão o que é nosso?) se não começarmos, desde já, a pensar por nós próprios... a escolher o que queremos, e viver disso... a expressarmos o que nos parece, e assumirmos.... em vez de ficar assim, dormentes no que poderia ter sido... e dependia de nós.
Hoje tomei consciência de que a vida não pára... quero ser velhinha e ainda lembrar este dia, mas não como um daqueles dias parados em que não consigo tomar decisões que possam mudar o rumo das coisas. Essas decisões fazem frio, e por isso não as tomo.
Já há muito que deixei de conviver com as pessoas que se afastam gradualmente porque a vida, a minha e a delas, nos faz destas coisas.
E é uma tristeza que assim seja... não ter férias há não sei quantos anos, e nem é bem as caraíbas ou o algarve... é o tempo para ver o sol nascer e não ter mais nada para pensar... são os risos que cambaleiam á minha volta, e que sinto trespassarem-me...
São todas aquelas coisas que me sinto a perder, em cada minuto que fico aqui, fechada, sentada, dormente, sozinha... á hora do jantar...
Mas uma vontade estúpida da natureza faz-nos assumir firmemente um compromisso que aceitamos sem vontade e que passamos o tempo a rezar para que não aconteça...
Pode ser perigoso, se levarmos a vida toda assim.
Seremos velhos e estaremos parados no tempo e na vida (o que é a vida sem o tempo) se não começarmos, desde já, a tomar a pulso as nossas decisões...
Seremos velhos e não teremos nada de nosso (o que é a vida senão o que é nosso?) se não começarmos, desde já, a pensar por nós próprios... a escolher o que queremos, e viver disso... a expressarmos o que nos parece, e assumirmos.... em vez de ficar assim, dormentes no que poderia ter sido... e dependia de nós.
Hoje tomei consciência de que a vida não pára... quero ser velhinha e ainda lembrar este dia, mas não como um daqueles dias parados em que não consigo tomar decisões que possam mudar o rumo das coisas. Essas decisões fazem frio, e por isso não as tomo.
Já há muito que deixei de conviver com as pessoas que se afastam gradualmente porque a vida, a minha e a delas, nos faz destas coisas.
E é uma tristeza que assim seja... não ter férias há não sei quantos anos, e nem é bem as caraíbas ou o algarve... é o tempo para ver o sol nascer e não ter mais nada para pensar... são os risos que cambaleiam á minha volta, e que sinto trespassarem-me...
São todas aquelas coisas que me sinto a perder, em cada minuto que fico aqui, fechada, sentada, dormente, sozinha... á hora do jantar...
posted by JDurães at 11/21/2006 08:26:00 da tarde
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